segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

a.ma.du.re.cimento



Me perdoe o professor Pasquale e a tia Elizabeth do Ensino Fundamental pela nova divisão silábica. Tenho uma definição agridoce para este caminho que persegue alguns seres humanos e ignora outros.
Enquanto alguns “frutos” esbanjam sua “maturidade” aos “verdes”, tenho degustado o amargo do processo que isso exige. O tempo trouxe quedas, graça, decepções, oportunidades, pessoas, amigos, irmãos... como também levou muitos deles. Desapontamento é algo constante a todos nós (percebo uma overdose disso em mim nos últimos meses). A vida vai tomando caminhos inesperados por nós, mas esperados e designados pelo Criador. São caminhos misteriosos, cheios de pedregulhos e desertos, lugares difíceis de permanecer, lugares que clamam pela morte. Solidão, escassez, fragilidade... para mostrar que nunca estamos sós, abandonados, vencidos.
Um ar de autonomia começa a impregnar o lugar das decisões. As pressões exteriores, as expectativas de outros e a dependência do “ninho” perdem a importância e chegam a ser tratados com aversão. Os velhos valores dão lugar a filosofias de vida cada vez mais equilibradas e concretas, ensinadas pelo Mestre “no Caminho”.
Tempo de pegar pás e desenterrar sonhos soterrados pelo “velho obscuro”; crer e viver no propósito irrevogável: servir... sem olhar pra trás... sem viver em lamentos... procurando sempre dar o máximo de si.
E diante do desafio de amadurecer, vem mais um desafio: enquanto se prova o azedo da vida, manter o sorriso e estender a mão. Somos tentados, em tempos de crise, quando o “.cimento” começa a endurecer, a focarmos nosso olhar e cuidado em nós mesmos e esquecermos que existe um mundo inteiro em crise do lado de fora.

“Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” (Ap. Paulo, em 1ª Tessalonicenses 5:18)

#SatisfaçãoNoEternoSempre #SobControle


Rômulo Silva

3 comentários:

  1. Lemos a história de uma vida, da busca, do encontro, sentimos a dor e vislumbramos a vitória. Te amamos Romulinho, iremos fazer parte de tudo enquanto o cimento endurece, para que unidos no amor Daquele que é Amor, façamos parte de seu alicerce.

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    1. Já falei isso e repito: como me sinto seguro por 'ter' vcs. Muito obrigado. Tamo junto sempre.

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