Presenciar
o novo nascer
Relembrar
o velho morrer
Viver
a saudade da nostalgia
Mostrar
o vício pela alegria
Que
todo ser esconde e busca
Seja
na luz ou na penumbra,
Seja
no centro ou na divisória
No
fim do mundo ou começo da história
Tudo
se resume a um vislumbre
Um
olhar nos olhos do Ser perfeito
Do
Criador do qual suspeito
Ter
um amor tão grande pelos imperfeitos
Que
as rimas não podem falar direito
O
que traz ao fim este mero poema
De
um escritor que abandona as explicações para este tema
Já
que palavras não são suficientes
Para
descrever um ser transcedente
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