Sempre há um momento em que nos inunda a vontade de deitar em
nosso cantinho em posição fetal, como se de alguma forma estivéssemos novamente
protegidos pelo ventre que outrora nos envolveu, e sumir dentro do nosso esconderijo. Sumir como se não
existíssemos mais. Não mais. Por alguns segundos, horas, talvez até dias.
Voltar ao tempo em que o juízo de valor não nos afetava, de nos escondermos de
tudo que nos incomoda, de nos escondermos principalmente dos nossos sentimentos,
de nós mesmos. Simplesmente ficar ali, esperando esquecer todo o mundo e o
esquecimento do mundo todo. Como se fosse o melhor lugar do mundo. E então é
parar, pensar e seguir na impossibilidade da constância eterna. Subimos e
descemos nesta montanha russa, inconformados com o movimento do curso das
circunstâncias. A sede do novo faz-se perceptível e crescente.
E hoje a minha oração é que Deus seja o meu melhor lugar do mundo, o meu esconderijo, e que me faça novamente renascer.
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