Olá leitores,
tudo bem com vocês? Séculos que não atualizo o blog né? Minha vida anda uma
loucura ultimamente... mas vou ser bem breve no post hoje!
Dizem por aí
que o tempo cura tudo, que o tempo é o melhor remédio para um coração partido,
decepções, perdas, e afins. Acreditam piamente nessa ideia de um tempo
curandeiro, benevolente, impetulante. Bem... na verdade eu discordo muito disso
e acredito que o tempo não cura nada! Não me contento com a ideia de um tempo recompositor.
O tempo não costura em nós o que foi deixado em pedaços ao longo do caminho nem
muito menos faz os tecidos danificados se regenerarem, estes processos não são
condicionados a existência ou inexistência do tempo. O Tempo é somente o tempo.
Ele anda quando quer, corre quando bem entende, pára quando necessário, faz o
que lhe é cabível no universo singelo particular de quem o vive.
Não me condenem
ainda... o que estou querendo dizer é que não me alegro com a ideia de um tempo
que tem o controle sobre os processos pelos quais devemos passar para nos
recompor e obter novas alegrias. O tempo é atemporal quando entendemos o propósito
pelo qual fomos criados, elucidados pelo argumento que nos é cabível de simplesmente
sermos porque devemos ser. Mas o que isso tudo tem a ver? Tudo! O processo
natural de cura é intrínseco do ser humano, quem cura não é o tempo, é o nosso
próprio organismo dotado de propriedades maravilhosas imputadas em nós pelo
Grande Criador do universo.
É necessário
vontade, dar o primeiro passo, sair da inércia. Atirar-se no desconhecido
universo do recomeço. Provar o novo. Sermos
novos de novo. Sermos versão melhorada de nós mesmos, atualizada e à prova de bugs
provindos de versões anteriores, como um software. Assim a gente percebe que o
tempo não é o curador, é apenas o canal para o processo de desenvolvimento e
amadurecimento. Somos capazes de nos adaptar a quaisquer situações, liberar o
perdão, seguir em frente, graças a Aquele quem nos criou. Ser quem deveríamos ser,
ser quem Ele sonhou!