terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Discurso da escola de Férias na JOCUM de Recife



Bem... como fui eleito o orador da turma da escola missionária de férias da JOCUM em Recife, preparei este discurso:



            Analisando o passado de nossa história cristã, podemos fazer alguns paralelos com nossa vida atual, comparações figurativas, mas que fazem total sentido se levarmos em consideração as asas da criatividade e brincarmos no campo da imaginação.
            Não pretendo fazer a retomada desde o Éden até os nossos dias, mas gostaria de tomar como ponto de partida desta nossa pequena viagem a divisão das 12 tribos de Israel, onde os 11 filhos do outrora chamado Jacó e renomeado Israel pelo nosso grande Pai detalhista e carinhoso que se importa tanto com seus filhos que até nomes novos distribui. Bem... voltando às tribos, José teve 2 filhos (Efraim e Manassés) que deram origem as 2 tribos diferentes.
            Cada tribo era responsável por seus afazeres, e mais tarde algumas se destacaram com serviços específicos como a tribo de Levi que era uma tribo de sacerdotes e cuidavam do templo, a tribo de Gade que era uma tribo de guerreiros e a tribo de Judá que teve nomes importantes em sua linhagem como Davi e mais tarde, o maior revolucionário de todos os tempos. O Grande que se fez pequeno e despiu-se de sua Glória e desceu em corpo de carne a fim de restaurar a comunhão do homem com Deus. O nosso grande exemplo de vida. O humano original. Aquele que foi inteiramente integro em todos os seus atos e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai. O chamado Leão da tribo de Judá. JESUS!
            Após Sua vinda tudo mudou, e nós, outrora gentios, podemos ser chamados filhos de Deus pela adoção mais amorosa que já existiu. Os documentos? Foram assinados com caneta de ouro e tinta de sangue por um preço altíssimo, que nem todas as riquezas do mundo poderiam pagar, uma vida inocente sendo sacrificada por aqueles que o chamavam de Messias, por aqueles que comeram dos pães que foram multiplicados por Ele, aqueles que preferiram Barrabás.
            - “Mas o que isso tudo tem a ver com a formatura da escola de férias? Só podia ser Sinval pra fazer um texto longo desses e nada a ver!” Calma minha gente, já chegamos no ponto onde desejo fazer o link com nossa escola de férias.
            Após a vinda de Jesus, todos podemos ser chamados de filhos de Deus e já não mais existem trabalhos específicos para nenhuma tribo, pois o ministério da reconciliação nos alcançou, o reino de Deus está mais próximo do que nunca. Mas não um “próximo” relacionado ao tempo, na verdade, um próximo relacionado a distância, o reino de Deus nos alcança todos os dias que  damos passos em direção à vontade de Deus, o reino de Deus nos alcança todos os dias que derrotamos os leões das dificuldades internas, que matamos o monstro furioso que existe em nosso interior. Bem que Paulo (o apostolo) já dizia: “O bem que eu quero fazer, esse não faço, mas o mal que não quero fazer, esse eu faço”.
            Mas quero convidá-los a viajar um pouco dentro de nossa cultura, imaginem que mesmo após a chegada do reino do Senhor, continuamos sendo uma tribo, porém uma tribo de índios, como os que foram encontrados aqui na época da descoberta, índios que trabalham porque conhecem o Rei Jesus, e sua tribo é seu povo. Mas como todo Rei é sábio, este rei decidiu deixar alguns caciques cuidando de suas determinadas tribos, como células e órgãos que trabalham para o corpo.
            Então começaremos falando da tribo chamada: Jocum, localizada no estado de Pernambuco, numa cidade chamada Recife, que tem por Cacique e grande chefe, Mati Gali. Homem de grande autoridade espiritual com grande potencial para liderar esta tribo da melhor forma possível, afinal toda autoridade é concedida pelo próprio Rei, foi Ele mesmo quem disse isso! Pois... nosso Cacique é este homem que tem palavras incentivadoras e de exortação, homem que consegue influenciar gerações e que decidiu entregar sua vida para a ampliação do reino.
            Como toda grande tribo, o cacique também estabelece algumas autoridades para liderar grupos menores, como por exemplo a líder da EMF, tia Mira! Eita tia... esses 20 dias foram dias de lutas né? Dias de muita reclamação, tia Mira que pegava no nosso pé, Meu Deeeus, tia Mira não dava um descanso para os rélis índios da escola de férias! Mas foram também dias de grandiosas vitorias, de incontáveis benção, e tudo isto porque uma pessoa como você se disponibilizou para realizar o plano do coração de Deus, fica aqui a nossa gratidão para com você, e que todos aqui consigam enxergar que quando apenas uma pessoa se dispõe a obedecer, a revolução é alcançada de forma pacífica.
            André, nosso grande bebezão! Minha única queixa com André eram as horas de descer para a casa do lixo, era a única hora do dia em que eu ficava triste em vê-lo. Você é um obreiro completamente comprometido e com uma vida realmente inspiradora, lembro-me de ser impactado com suas orações chamando a Deus de paizão, e continuo achando isto muito lindo.
            Carlinha, nossa obreira mais presenteada, inclusive presenteada com uma intimidade sem igual com todo mundo, né? Amamos você guerreira, e da próxima vez não me bata mais viu? Ela sabe do que eu estou falando!
            Ainda precisamos deixar nossa gratidão exposta ao casal 20 da JOCUM que conquistaram a amizade de todos os alunos : Robson e Alexandra, realmente vocês foram muito importantes em nossa estadia aqui, levaremos vocês em nossos corações. Ahh e da próxima vez que nos encontrarmos, vamos assistir filme na casa de vocês de novo tá?
            Não posso deixar de agradecer a nossas 2 indiazinhas responsáveis pela “segurança” e organização da tribo, quantas vezes nós as chamávamos de guardinhas? Elen: nossa capitã Nascimento, com esse jeito meio um tanto “alternativo” de ser, ainda sim conquistou nosso respeito e amizade. Ahh e sem nos esquecermos de Calyne, a nossa Miss Paciência, continue assim, se você tem paciência com todo mundo, até com Stevan, você pode qualquer coisa! Acredite!
            Bem o texto já está ficando muito grande e eu vou parando por aqui, deixando em nome da turma o obrigado a todos os outros obreiros que trabalharam para que a EMF acontecesse: a Paulo (obrigado pelas nossas conversas até tarde, você é um profeta), André chuva (Nóóóóssa... pelos ensaios, aprendemos muito com você!), Bete, Ulrik e Núbia, Micael, Sil, sem nos esquecermos de Cleide (nossa Miss Sorriso) e Nadílson, e da obreira mais nova da escola, Karime.
Peço desculpas pelo texto longo a todos, mas quero deixar também meus mais sinceros agradecimentos a todos os meus colegas e dizer que tudo que passamos juntos valeu muito mais do que adrenalina ou emoção por algum determinado momento feliz ou triste ou irritante, o que passamos junto transcende isso, foi “transformador” e espero que essa amizade e todas as boas palavras ditas entre nós estejam sempre de pé diante do nosso Rei, o rei de todas as tribos, o dono do corpo maior, nosso grande Pai. E por fim, quero dizer que foi um prazer participar por um tempo desta tribo maravilhosa e feliz chamada: JOCUM – Recife.

Sinval Guerra

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